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15 de Marzo de 2018

VIDEO | Crudo relato de reportera que enfrentó en vivo acoso sexual en partido entre la U y Vasco Da Gama

"Sentí la impotencia que muchas mujeres sienten en estadios, metros, o incluso caminando por la calle", dijo la mujer.

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Un desagradable momento protagonizó la periodista brasileña Bruna Dealtry, cuando despachaba en vivo una nota a raíz del partido de fútbol que enfrentó a Vasco Da Gama con Universidad de Chile, en Río de Janeiro por la Copa Libertadores de América.

De improviso y sin consentimiento, la mujer recibió un beso en la mejilla de parte de un hincha, mientras registraba el ambiente previo al torneo. El hecho fue transmitido en vivo por la señal del canal Sports, donde se vió a la mujer visiblemente impactada e incómoda tras la situación.

Horas después, la periodista hizo sus descargos a través de su cuenta de Instagram, desde donde empatizó con aquellas mujeres que son víctimas de acoso sexual.

“No me importa un baño de cerveza, hinchas saltando, pisando mis pies … Siempre me dejo llevar por la emoción y trato de sentir el momento para hacer mi trabajo de la mejor manera posible… Pero ayer, sentí la impotencia que muchas mujeres sienten en estadios, metros, o incluso caminando por la calle”, escribió.

“Sí, se encontró en el derecho de hacer lo que hizo. Hoy me siento aún más triste por lo que pasó conmigo y por lo que sucede diariamente con muchas mujeres, pero sigo adelante como lo hice en vivo”, finalizó la periodista.

Sempre fui uma repórter que adora uma festa de torcida. Não me importo com banho de cerveja, torcedor pulando, pisando no meu pé… sempre me deixo levar pela emoção e tento sentir o momento para fazer o meu trabalho da melhor maneira possível. Sempre me orgulhei por ter uma boa relação com todas as torcidas e por ser tratada com muito respeito!! Mas ontem, senti na pele a sensação de impotência que muitas mulheres sentem em estádios, metrôs, ou até mesmo andando pelas ruas. Um beijo na boca, sem a minha permissão, enquanto eu exercia a minha profissão, que me deixou sem saber como agir e sem entender como alguém pode se sentir no direito de agir assim. Com certeza o rapaz não sabe o quanto eu ralei para estar ali. O quanto eu estudei e me esforcei para ter o prazer de poder contar histórias incríveis e estar em frente às câmeras mostrando tudo ao vivo. Faculdade, cursos, muitos finais de semana perdidos, muitos jogos de futebol analisados, estudo tático, técnico, pesquisas etc. Mas pelo simples fato de ser uma mulher no meio de uma torcida, nada disso teve valor para ele. Se achou no direito de fazer o que fez. Hoje, me sinto ainda mais triste pelo que aconteceu comigo e pelo que acontece diariamente com muitas mulheres, mas sigo em frente como fiz ao vivo. Com a certeza que de cabeça erguida vamos conquistar o respeito que merecemos e que o cidadão que quis aparecer é quem deve se envergonhar do que fez. Sou repórter de futebol, sou mulher e mereço ser respeitada.

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